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A Maschinengewehr 42 ou MG 42 Alemã, a arma mais mortal na Segunda Guerra Mundial, que disparava impressionantes 1200 tiros por minuto, tornando-a conhecida e temida ainda dentro do campo de treinamento dos aliados, também conhecida por Lurdinha pelos Pracinhas da FEB. Seu poder de fogo era tão extraordinário, que um cinto de munição padrão de fábrica, que vinha com 50 cartuchos 7,92 mm, era esgotado em apenas 2,5 segundos, para contornar essa situação, vários cintos de munição eram lincados um ao outro.
MG 42 o terror do Aliados na II War.
A equipe da metralhadora, quando essa era usada como metralhadora média, era, geralmente, formada por 5 militares: um oficial não-comissionado, um artilheiro, um remuniciador e dois seguranças que tinham a função de garantir a mobilidade da metralhadora pelo campo de batalha, carregando os 54 a 64 quilogramas do sistema completo, que necessitava de uma Maschinengewehr 42 (11,02 Kg), um tripé (23,5 Kg) e 2 ou 3 caixas de munição (10 kg cada) com 250 cartuchos.
Uma equipe bem treinada disparava uma caixa em 20 ou 30 segundos e engajava apenas alvos potenciais em suas rajadas, tornando a feroz metralhadora extraordinariamente letal. Letalidade essa, provada na defesa da Normandia, onde 85 metralhadoras defenderam a praia de Omaha, causando, em algumas estimativas, mais de quatro mil baixas.
Soldado alemão disparando a metralhadora MG 42
Foi também empregada em veículos blindados de transporte de tropas e tanques, proporcionando uma boa segurança contra infantaria.
Soldados alemães com uma MG 34 na Rússia
As metralhadoras MG 34 e MG 42 eram usadas tanto em blindados, neste caso um Sd.Kfz.251-1 Ausf.D, como também pelas tropas de infantaria, aqui panzergranadiers SS.
A elaboração do projeto começou em 1941, usando-se algumas idéias que, segundo se diz, vieram da Polônia. Grandes foram os esforços para incorporar estamparias na manufatura e somente o ferrolho, o cano e algumas poucas peças passaram a ser usinados. O desempenho desta metralhadora foi incrivelmente bom desde o começo, constituindo-se num dos grandes sucessos da guerra. As primeiras foram despachadas para a África do Norte, na primavera de 1942, e a produção estava indo a pleno vapor pelo final daquele ano, quando a arma começou a ser distribuída para todo o exército alemão.
A MG 42 só disparava em rajadas. O sistema de trancamento funcionava bem na lama e na areia, embora ainda houvesse enguiços de quando em vez, talvez devido à tensão excessiva no mecanismo, provocada pela elevada cadência de tiro. Houve algumas modificações insignificantes quando se aumentou a produção, mas elas diziam respeito apenas aos punhos de engatilhamento e ao material da coronha. De modo geral, o desenho de 1941 permaneceu inalterado até 1945.
A arma também era desejada pelos soldados aliados, que usavam contra seus ex-donos aquelas que conseguiam capturar. Na verdade, o exército americano pensou seriamente em usar uma versão da MG 42 como possível substituta do BAR. Existe um relatório do Campo de Provas de Aberdeen narrando como se copiou uma MG 42. Depois de muito trabalho e depois de serem rejeitadas peças e peças produzidas por firmas subempreiteiras, em fevereiro de 1944 a arma estava pronta para teste. Iniciou-se um teste de resistência prolongada, mas ele foi tão desastroso, que a arma foi abandonada, após haver disparado menos de 1.500 cartuchos. Depois de muito trabalho de pesquisa, descobriu-se que o receptor fora feito com um quarto de polegada a menos e que se não fosse esse erro elementar de um desenhista desconhecido o exército americano talvez tivesse tido uma cópia da MG 42 pelo final da guerra.
Durante a campanha da FEB na Itália, a MG42 foi apelidada de “Lurdinha” pelos pracinhas brasileiros devido à rápida cadência de tiro, que lembrava o jeito de falar da noiva ciumenta de um deles.
Até os dias de hoje diversos exércitos de várias nações utilizam a MG 42 em suas tropas, uma arma que foi projetada e está a frente do seu tempo, sendo muito letal em suas ações de batalha.
Tropas chilenas em treinamento de tiro com uma versão atualizada da MG 42.
Referência bibliográfica:
Sites
Fatos militares.com
Tropas e armas.com
A arma se assemelhava à máquina de costura da mulher de um dos combatentes da FEB e não ao seu jeito de falar.