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General Caio Júlio César: O gigante traído em 44 a.C.

General Caio Júlio César: O gigante traído em 44 a.C.

Considerado por muitos como o maior General de Roma (em latim: Caius ou Gaius Iulius Caesar ou IMP•C•IVLIVS•CÆSAR•DIVVS; 13 de julho de 100 a.C. – 15 de março de 44 a.C.) foi um patrício, advogado, líder militar e político romano.

Foi responsável por um papel crítico na transformação da República Romana no Império Romano.

Muito da historiografia das campanhas militares de César foi escrita por ele próprio ou por fontes contemporâneas dele, a maioria, cartas e discursos de Cícero e manuscritos de Salústio.

Sua biografia foi posteriormente melhor escrita pelos historiadores Suetônio e Plutarco.
César é considerado por muitos acadêmicos como um dos maiores comandantes militares da história.

Nascido em uma família patrícia de pequena influência, César foi galgando seu lugar na vida pública romana.

Um dos momentos mais significativos da vida de Júlio César foi a formação do primeiro triunvirato, em 60 a.C. Esse triunvirato foi, na verdade, um acordo político entre três homens — Júlio César, Pompeu e Crasso —, com o objetivo de que o poder romano fosse dividido.

No mesmo ano, Júlio César conseguiu ser eleito para o cargo de cônsul, o mais importante da política romana, dando a ele maiores poderes. Nessa função, Júlio César realizou uma medida muito polêmica e impopular entre os aristocratas romanos: conduziu uma distribuição de terras para beneficiar camadas da população mais empobrecida.

Suas tentativas de manter-se no poder através de táticas populistas enfrentavam resistência das classes aristocráticas conservadoras do senado romano, liderados por homens como Catão e Cícero.

César conquistou boa reputação militar e dinheiro durante as Guerras Gálicas (58–50 a.C.), expandindo os domínios romanos para o norte até o Canal da Mancha, anexando a Gália (atual França), e no leste até o Reno (dentro da atual Alemanha).

Ele também se tornou o primeiro general romano a lançar uma incursão militar na Britânia.

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Suas conquistas lhe deram enorme poderio militar e respeito, que acabou ameaçando a posição do seu companheiro político, e agora rival, Pompeu Magno.

Este último havia mudado de lado, após a morte de Crasso em 53 a.C., e agora apoiava a ala conservadora do senado.

Com a guerra na Gália encerrada, os senadores em Roma exigiram que César dispensasse seu exército e retornasse à capital.

Recusou-se a obedecer e em 49 a.C.cruzou o rio Rubicão com suas legiões, entrando armado na Itália (em violação da lei romana que impedia um general de marchar em Roma)

A estátua de Julio César.

A estátua em homenagem a Julio César também está aí na Via Dei Fiori Imperial.

Assassinato de Júlio César

A ditadura de Júlio César fez com que o Senado se voltasse contra ele, pois o Senado temia o acúmulo de poder do militar romano e estava insatisfeito com as medidas em benefício da população plebeia que eram realizadas pelo ditador. Apesar da popularidade e do poder de Júlio César, um grupo de senadores começou a conspirar contra ele.

Liderados por Marco Júnio Bruto e por Caio Cássio Longino, esse grupo de senadores decidiu assassinar Júlio César. O crime foi realizado em 15 de março de 44 a.C., sendo realizado na Cúria de Pompeu, em Roma. Júlio César foi esfaqueado 23 vezes, e o vácuo do poder deu origem a um Segundo Triunvirato.

A população romana ficou insatisfeita com o assassinato do seu líder, e os idealizadores do assassinato de César fugiram de Roma e foram caçados por Marco Antônio e por Otávio, sendo posteriormente derrotados e mortos em batalha.

Referência bibliográfica:

Site: Info Escola.
Site: Presente de grego.
Site: Wikipédia

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