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Rei espartano AGIS III: O desafiador

Rei espartano AGIS III: O desafiador

Agis III era o rei de Esparta de 338 a.C. até 331 a.C. ano da sua morte e não deixou filhos, morto na batalha de Megalópolis contra Antípatroe o primogênito do rei Arquidamo e neto de Agesilau II (r. 400–360 aC), pertenceu à Dinastia Euripôntida,  sendo sucedido por seu irmão Eudâmidas I.a quem sucedeu na época em que a Macedônia de Alexandre implantava sua hegemonia no mundo helenístico.

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Agis nunca de fato aceitou tal coisa e empreendeu a campanha contra o poder macedônio, inclusive buscando a aliança com os persas.

Ele começou a união dos estados gregos para formar uma grande coalizão para enfrentar o domínio macedônio.

Agis como comandante dos exércitos aliados desferiu algumas derrotas aos macedônios.
O rei e general espartano sitiaram Megalópolis, uma das cidades que não queria uma aliança com ele, quando encontrou as forças de Antípatro que vieram em socorro daquela cidade.

Guerra contra a Macedônia

Dois anos após este sucesso espartano (331 a.C.), os estados gregos que estavam aliados contra Alexandre aproveitaram a oportunidade que surgira do desastre militar da campanha do general macedônio Zopirion contra os citas, combinada com a revolta trácia, para declarar guerra contra Macedônia. Agis foi investido no comando e com suas tropas espartanas, e um corpo de 8.000 mercenários gregos que estiveram presentes na Batalha de Issus obteve uma vitória decisiva no Peloponeso sobre um exército macedônio comandado por Coragus.

Tendo se juntado às outras forças da liga (Elis, Acaia e Arcádia), Agis sitiou Megalópolis. A cidade resistiu até que Antípatro veio em seu socorro. Na subsequente Batalha de Megalópolis, o exército de Agis lutou contra uma força macedônia maior, mas foi finalmente derrotado. O próprio Agis morreu tentando ganhar tempo para seus homens sobreviventes se retirarem para um local seguro.

O general macedônio é vitorioso na batalha e Agis é morto no meio da batalha (331 aC).

O espartano Agis III, foi uma das últimas resistências contra a hegemonia do macedônio Alexandre na Grécia.

Após a derrota, Antípatro exigiu que Esparta enviasse cinquenta jovens rapazes como reféns, mas o éforo Etéocles respondeu que não poderia enviar os jovens, porque eles não seriam educados com disciplina, e não poderiam se tornar cidadãos, oferecendo, em vez disso, o dobro em homens idosos ou mulheres. Antípatro respondeu com ameaças se não recebesse os jovens, ao que os espartanos responderam: Se as ordens que você impõe sobre nós são mais duras que a morte, nós achamos mais fácil morrer.

Árvore genealógica baseada em Plutarco com nome da mãe de Pausânias.

Agesilau II
Arquidamo III
Deinichia
Ágis III
Eudâmidas I
Arquidámo IV
Eudâmidas II
Ágis IV


Sobre a forma de sua morte, Diodoro comenta:

Ele lutou gloriosamente e caiu com muitos ferimentos frontais. Enquanto era carregado por seus soldados de volta a Esparta, ele se viu cercado pelo inimigo. Desesperado com a própria vida, ele ordenou que os demais fugissem o mais rápido possível e se salvassem para o serviço de seu país, mas ele próprio, armado e ajoelhando-se, defendeu-se, matou alguns inimigos e foi morto por um lançamento de dardo. Ele reinou nove anos.

Agis foi sucedido por seu irmão Eudamidas I.

Em 338 aC, Filipe II deu alguns territórios espartanos a Messene, Megalópolis, Tegea e Argos.

 

Fontes de pesquisa:

Deuses, mitologia e civilizações
Grécia Antiga
Wikipédia

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